Sobrenatural

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O delfonauta já sabe que sou fã da série Jogos Mortais, certo? Sobrenatural é a segunda colaboração do roteirista Leigh Whannel com o diretor James Wan fora da franquia do Jigsaw (a outra é Dead Silence, que não sei se saiu aqui no Brasil).

Por si só, isso foi o suficiente para despertar meu interesse, embora o esquema “terror sobrenatural com crianças assustadoras” não me agrade. Mas vamos lá.

Como o próprio pôster nacional diz: não é a casa que é assombrada, é o moleque. O moleque, aliás, está no que parece um coma sem motivos. Assim que isso acontece, a mãe começa a ver assombrações e coisas do tipo. O pai não acredita. O relacionamento dos dois piora por causa disso.

Você já viu esse filme antes. E já não gostou dele. Eu sei que a vontade de sair da sala xingando é grande, mas agüente firme. Melhora. Mais especificamente quando os “caça-fantasmas” aparecerem.

É a partir desse ponto que as explicações começam a ser dadas, e sabe de uma coisa? Eu gostei delas. Especialmente por trazerem um aprofundamento místico maior do que o tradicionalmente encontrado no gênero de fantasmas.

Além desse desenvolvimento interessante, temos aqui bons sustos (do tipo “bu” mesmo, mas admito que alguns me pegaram) e uma direção competente, que acabam destacando Sobrenatural da média do gênero – que é péssima.

Assim, não é nada que vai mudar sua vida, e muito menos um novo Jogos Mortais, mas dá para levar alguns sustos e se divertir um pouco.

CURIOSIDADES:

– Vamos começar um jogo novo aqui no DELFOS. Toda vez que um filme tiver um vilão lambendo a mocinha, vou colocar isso na parte de curiosidades da resenha, contando quantos já foram. Rango foi o primeiro a ser contado. Este é o segundo.

– Para saber quanto está o placar, clique na tag “Jogo das Lambidas”. Todos os filmes tagueados com a dita-cuja contam com uma nova repetição da cena em questão.

– Bolão: quantas matérias tagueadas teremos até o final de 2011? Quem acertar, ganha um montão de nada! Imperdível!