Ziggy é um jogo que entrou de fininho na minha vida. Eu tinha visto vídeos sobre ele e resolvido não cobrir. Porém, quando um código chegou sem pedido prévio na minha caixa postal, decidi dar uma chance a ele. Nem tinha certeza se ia cobrir, mas queria ver como era. E acabei gostando muito mais do que imaginava.
Sem história, sem frescura. Ziggy é simplesmente uma coletânea de 30 fases de plataforma punitiva. Porém, embora ele não tenha as opções de acessibilidade de Celeste, não é tão punitivo. As fases são curtas e têm checkpoints. Além disso, morrer te coloca no checkpoint imediatamente, a ponto que muitas vezes você morre três vezes seguidas por segurar o direcional, até seu cérebro registrar que morreu.
ZIGGY
Ziggy tem um controle extremamente preciso, e as mesmas habilidades de Celeste. Ou seja, pulo duplo e dash. É necessário dar uma pausa entre dois dashes, assim como celeste, mas ele não tem nenhuma sacada visual, tipo o cabelo mudando de cor, para demonstrar quando a habilidade está disponível.
Para todos os efeitos, Ziggy é um Celeste mais simples, menos bonito, menos polido. Mas sabe que acho que gostei mais dele? É um jogo muito curto e rápido. Eu fiz a campanha inteira em menos de 50 minutos morrendo mais de 200 vezes.
Cheguei a ficar um pouco de saco cheio na fase 13, em que morri 68 vezes e passei mais da metade do meu tempo de jogo. Mas depois que passei dela, o resto foi tranquilo e agradável, ainda que difícil.
BRASILEIRO?
Quando terminei até me surpreendi com os nomes dos criadores. É difícil conseguir qualquer informação sobre o jogo online, mas pelos nomes parece que Ziggy é brasileiro. Seja qual for sua nacionalidade, o fato é que este é um joguinho muito simples, bem do tipo “limpeza de paladar”. Para você ter uma ideia, eu terminei o jogo antes de receber o e-mail da Microsoft agradecendo pela compra.
Mesmo assim, para um jogo que eu nem queria cobrir, ter jogado até o fim e ainda me divertido é um grande ponto a seu favor. Simples, mas agradável.
