Hoje o maior inimigo dos estúdios de cinema e das grandes gravadoras é a pirataria. E muito dessa pirataria é praticada pela troca de arquivos via internet. Programas para executar a troca de arquivos digitais entre usuários existem aos montes. Basta apenas baixar o aplicativo da net, instalar em seu computador e no máximo em 5 minutos você está conectado à rede procurando os últimos lançamentos de seu artista favorito.
Hoje mais um ícone da troca de arquivos gratuitos pela internet caiu. Depois do Napster, agora foi a vez do Kazaa que sucumbiu a inúmeros processos movidos pela industria fonográfica. A Sharman Networks, que controla o Kazaa, fechou um acordo de indenização para interromper os processos que sofria. Especula-se que a quantia a ser paga à FIPI (Federação Internacional Anti-Pirataria) seja em torno de 115 milhões de dólares.
De agora em diante, o Kazaa vai ser uma loja virtual de distribuição de arquivos, cobrando por todos os downloads efetuados. A meu ver, a venda de arquivos pela internet é o futuro desse tipo de tráfego. Alguns podem dizer que trocar música pelos compartilhadores é de graça. Mas, pagando (desde que seja um preço justo), temos a comodidade de qualidade do arquivo e velocidade do download. Porém, ainda temos um longo caminho a percorrer.