Kathleen Hanna, mais conhecida como a pioneira do movimento feminista Riot Grrrl e vocalista da banda punk Bikini Kill, (ou ainda como a esposa do Beastie Boy Adam Horowitz) está de volta ao estúdio, depois de sete anos.
Em 1998, Kathleen lançou um álbum solo sob o pseudônimo de Julie Ruin. Um álbum muito legal, que marca bem a transição do punk nervoso e cru do Bikini Kill pro indie eletrônico do Le Tigre, que seria sua próxima banda.
E esse ano ela anunciou que voltará a trabalhar naquele projeto. Só que agora ele se chamará The Julie Ruin e, em vez de um alter-ego, será uma banda com mais cinco membros, incluindo a ex-Bikini Kill Kathi Wilcox.
Não se sabe se vai soar mais punk ou mais indie, mas em seu blog ela diz que, já tendo seu legado como artista feminista e socialmente consciente, ela se sente “mais livre pra deixar as canções se fazerem à vontade, sem forçá-las a serem informativas ou engajadas”.
O disco está prometido pra janeiro do ano que vem. Como fã de Kathleen em todas suas fases, eu estou ansiosa para ouvir o novo material. Se você curte esse tipo de banda que consegue ser divertida e militante ao mesmo tempo e não conhece o trabalho dela, ainda dá tempo de se inteirar. Eu recomendo. =)
