Jamie Cullum vem desde sua estréia em 2002 produzindo trabalhos muito interessantes. Sua abordagem do Jazz traz bons rumos para o estilo, mesclando modernidade com vertentes clássicas o resultado é um CD que fará você pirar e escutar durante um bom tempo.
Catching Tales de 2005 é o terceiro trabalho de estúdio de Jamie, e segue a mesma fórmula que o fez ser indicado ao Grammy e vender dois milhões de cópias de seus trabalhos. O álbum traz uma divisão equilibrada entre o novo e o clássico.
Os momentos mais fortes do trabalho ficam, na minha humilde opinião de ouvinte de Metal, com a parte moderna das composições de Jamie. Logo de início, Get Your Way nos mostra o rumo ao qual a obra nos levará: inovação sobre um Big Beat. Em seguida, temos as ótimas London Skies e Photoghaph, esta última com um refrão que simplesmente não sai da minha cabeça.
As baladas ficam por conta de Mind Trick e My Yard, esta última com a base principal no violão acabando muito bem o álbum. Falando em coisas boas, eu mando a ótima Catching The Sun no meu rádio. Esta música é simplesmente incrível, linda e com um refrão forte, ela se torna facilmente uma das melhores (senão a melhor) música do CD.
Agora vamos ao lado clássico do disco, se é que posso dizer isso. Espero que nenhum entendedor de Jazz me mande uma carta bomba por causa do meu texto. Os destaques desse ponto da obra são I Only Have Eyes For You e Nothing I Do. A segunda é ótima. Também achei muito legal a penúltima faixa. Fascinating Rhythm traz uma brincadeira muito legal com a voz, coisa que eu costumava fazer com amigos do colégio.
Jamie Cullum, desde a primeira vez que escutei, me conquistou. É tudo muito massa e os músicos são ótimos (pra quem toca algum instrumento, este quesito se torna importante na hora de analisar algo novo).
Pra quem já conhece ou vier a escutar aí uma dica: show dele no dia cinco de setembro no Via Funchal. Eu vou estar lá. A performance dele é ótima ao vivo. Eu, se fosse você não perderia.
