O diretor tremendão James Cameron (Titanic, Aliens e os dois primeiros Exterminador do Futuro) disse à Wired porque se envolveu com a franquia de robôs futuristas que tentam matar mamães em potencial. A gente traduz para você os trechos mais legais.
“A ideia de um assassino vindo do futuro para tentar mudar eventos passados certamente não é nova. O que eu achei inovador foi decidir não fazer o Exterminador como um cara numa roupa de robô. Era dessa forma que isso era normalmente feito. Mas um endo-esqueleto coberto com carne? Isso era novidade. Então, para mim, se tratava principalmente de como desenvolver a animação stop-motion e os fantoches para criar um endo-esqueleto verossímil.”
“Colocar Arnold Schwarzenegger como nosso exterminador, no entanto, não teria funcionado. O cara era, supostamente, uma unidade de infiltração, e não há qualquer maneira de você não ver o Exterminador numa multidão se todos eles se parecessem com o Arnold. Não fazia nenhum sentido. Mas a beleza dos filmes é que eles não precisam ser lógicos. Apenas precisam ser plausíveis“.
“Não creio que qualquer coisa parecida com o Exterminador do Futuro venha a acontecer de fato. Certamente não haverá guerras genocidas promovidas por máquinas nas próximas gerações. As histórias funcionam mais em um nível simbólico, e é por isso que as pessoas se ligam a elas. Elas tratam da nossa própria luta contra a desumanização“.
“Eu dei as costas para o mundo do Exterminador quando começaram a falar de um terceiro filme. Eu tinha crescido além disso. Eu não me arrependo, mas tenho de conviver com as consequências, que é de vê-lo sendo constantemente ressuscitado. Não estou envolvido em Exterminador do Futuro: A Salvação. Nunca li o roteiro. Tenho certeza que pagarei os 10 mangos para vê-lo como todo mundo“.
Exterminador do Futuro: A Salvação estreia em terras brasileiras dia cinco de junho.