A famigerada greve dos magnatas de Hollywood está se tornando realidade. Diziam por aí que ela aconteceria em julho de 2008, quando terminam os contratos dos sindicatos de atores (SAG) e de diretores (DGA). Só que o dos roteiristas (WGA) vence hoje, e os caras não estão muito a fim de esperar não.
Por causa disso, os produtores das grandes franquias estão adiantando tudo. O roteiro do próximo Bond, James Bond, já foi entregue. Já o solo do Wolverine está sendo apressado para que seja finalizado hoje, em trabalho conjunto de executivos e roteiristas (D’oh!).
Mas ainda tem o Comandos em Ação, que vai ganhar três roteiros diferentes, que podem ser combinados em um único filme. Outros longas, no entanto, têm roteiros com vários finais para serem escolhidos durante a produção.
Isso tudo dá medo. Se esse ano já foi um dos mais fracos da história (e eu sinceramente não sei se vou conseguir encontrar cinco filmes merecedores de entrarem no meu Top 5 2007 – por enquanto só Jogos Mortais IV tem presença garantida), eu tenho medo do que ano que vem nos espera e uma certa inveja do delfonauta que não vai ser obrigado a assistir o monte de porcarias que vêm por aí.
Mas cá entre nós, eu achei que os roteiristas de Hollywood já estavam em greve há anos. Por que mais o grosso da produção cinematográfica seria baseado em livros, games, gibis e filmes antigos? Adaptar ou melhorar algo que já existe é fácil. Você só cria mesmo algo quando começa do zero. E me lembro de pouquíssimos filmes recentes que fizeram isso.
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