Mais uma cabine que eu fui sem saber nada sobre o filme, mais uma decepção. Sim, admito que nunca havia ouvido falar desse tal Gosto de Sangue que, pelo que diz no release é um filme cult. Como não assisti a outra versão, minha resenha o analisará de forma completamente independente do filme original, como se fosse um novo filme.
Ao ver um filme com esse nome, logo me veio à cabeça um filme sobre vampiros, por motivos óbvios: ora, que outra criatura sente e gosta do Gosto de Sangue? Pois bem, o filme não tem nada de sobrenatural. É apenas mais uma história de adultério e assassinato. E olha só que bizarro: essa versão do diretor é MENOR que a versão original. Outra coisa bizarra: o filme tem uma introdução que mostra um carinha lendo em uma biblioteca enquanto fuma um cachimbo. Aí o cara olha para a câmera, faz uma introdução para essa nova versão do filme e volta a ler. Sério, o negócio é tão bizarro que parece aquelas sátiras que vemos em South Park ou em filmes do Mel Brooks.
Apesar da decepção com a total ausência de vampiros, até que o filme se sustenta bem, até certo ponto. Sem querer entregar nada da história, tem uma cena que um cara encontra um corpo assassinado e então, ao encostar em uma mesa, tem uma visão do assassinato (??). Então, sem mais nem menos, ele decide limpar tudo e levar o corpo para dar uma volta (????). Ok, os motivos dele até são explicados mais tarde, mas demora tanto para essa explicação chegar que, quando chega, o filme já desandou, junto com o pouco de interesse que eu ainda tinha nele. Contudo, verdade seja dita, no final, o filme engrena de forma a chamar o público de volta e nos faz sair até satisfeitos da sala de projeção.
E isso me deixa confuso. Sinceramente, assistir a esse filme não me deixou com uma opinião concreta formada sobre ele. Pode ser que seja daqueles filmes que fica melhor a cada vez que você assista. Por isso, como só assisti uma vez, não vou me arriscar a dizer que ele é bom. Nem ruim. Assista por seu próprio risco e divirta-se. Ou não. Enfim, você decide.