Feliz Dia da Mentira!

Amigo delfonauta, lamento informar que a entrevista com o Rellyk e todo o bafafá que a cercou foram mais uma homenagem delfiana ao Dia da Mentira. Até o logo da banda e a capa do disco foram criados especificamente para essa brincadeira pelo Corrales, que admite que sentiu uma certa saudade da sua época de publicitário. A discografia da banda também foi completamente inventada.

Antes que você nos xingue e nos acuse de mentirosos, quero dividir com vocês algumas curiosidades: na verdade, o Rellyk existe, ou melhor, existiu. Quando o Corrales e eu nos conhecemos no colégio, dividíamos a mesma paixão pelo Metal e, obviamente, o passo mais óbvio era formar uma banda e foi o que fizemos (ou quase, porque nunca aprendi a tocar guitarra, mas hoje brinco com um baixo).

As histórias da criação do Rellyk e a origem do nome (até mesmo o mascote Tibúrcio) são verdadeiras, mas ocorreram 30 anos depois (por volta de 1997) do mencionado na entrevista. O nome Carluno Corchez é uma mistura do meu nome com o do Corrales e o tal Alarico Aritnem, tem seu sobrenome formado pela palavra “mentira” invertida.

Por incrível que pareça, todos os nomes das músicas são verdadeiros e têm letras completas criadas, algumas apenas pelo Corrales que quase toda semana escrevia uma nova, outras por nós dois. Na verdade, muitas das letras que eram apenas dele, como a tal Straight To Eternity acabaram sendo musicadas na banda da qual ele viria realmente a fazer parte, chamada Rapid Fire, alguns anos depois. Pensamos inclusive em publicar as letras citadas na entrevista, mas não sabemos se vocês teriam interesse. Então se alguém quiser, é só pedir.

Alguns nomes de pessoas mencionadas na entrevista também são derivados de pessoas reais, que fizeram parte da nossa adolescência. A Dark Fog realmente era uma letra que escrevi com o Corrales, inspirado por uma garota chamada Clarissa (e não Larissa como está no texto) e o nome Rellyk, com “y”, veio mesmo de uma namorada do Corrales chamada Melina (e não Adelina) que gostava de numerologia e sugeriu esse “y” porque deixaria a palavra mais poderosa numerologicamente falando. Aliás, ela também inspirou uma letra do Corrales chamada Colder Than Ice, o que já dá uma idéia de quão carinhosa a guria era.

Muitos dos fatos mencionados, obviamente foram inventados, mas o fundo histórico onde estão encaixados, é verdadeiro. Alice Cooper realmente tocou no Brasil em 1974 e dizem as más línguas que o Gene Simmons veio para cá no começo dos anos 70 para buscar inspiração no Secos & Molhados. Isso nunca foi confirmado, mas faz parte daqueles anais da história que nunca saberemos se é verdade ou não.

Mas não, o Rellyk não foi a primeira banda de Heavy do mundo e eles também não estão voltando agora com força total, foi apenas uma brincadeira com os delfonautas, mas, como tudo que fazemos, esperamos que a leitura da entrevista tenha sido divertida e que até tenha colaborado com a sua cultura metálica. E vamos ver se ano que vem você não cai de novo na brincadeirinha que inventarmos! 😉

Ah, e como vocês devem ter se ligado, seguramos os comentários para não estragar a brincadeira. Já estão todos de volta no seu devido lugar. E fica uma sugestão, agora, sabendo de tudo o que está aqui, releia a entrevista. Tem muitas referências e curiosidades reais e imaginamos que nessa sua segunda leitura você vai se divertir bem mais do que na primeira.