Uma das surpresas desta E3 foi Prey: Mooncrash, DLC tardia para Prey, que foi anunciada na apresentação da Bethesda e imediatamente já estava disponível. Mas do que se trata?

PREY: MOONCRASH

Mooncrash é um jogo na melhor definição desta palavra. As partidas são curtas, e rolam até você morrer ou escapar. Upgrades são permanentes e não há checkpoints. Morreu, começa de novo.

Prey: Mooncrash, Delfos
Há cinco sobreviventes para escolher e o objetivo final é escapar com todos em uma única partida.

Cada vez que a partida é resetada, inimigos e itens mudam de lugar. No começo, as objetivos são claramente sinalizados, mas depois disso você fica mais solto, podendo explorar a seu bel prazer. Não é procedural, o mapa é sempre o mesmo, mas é possível abrir novos caminhos e novas áreas, que então ficam permanentemente abertas.

Prey: Mooncrash, Delfos
Explorar a lua é sempre mágico.

Há uma história que emoldura tudo, e para ver o final da história, e terminar o DLC de verdade, você precisa cumprir algumas dezenas de objetivos que vão muito além de escapar.

Prey: Mooncrash, Delfos
São 27 objetivos, para ser mais exato.

Prey é um jogo bem narrativo e bastante longo, do tipo que a maioria das pessoas não vai jogar mais de uma vez. Prey: Mooncrash, por outro lado, tem um jeitão old-school. Você joga várias vezes, fazendo progressos incrementais em cada uma delas. É o tipo de coisa que costuma ser viciante para muita gente, que gosta de ver quão longe consegue chegar. O legal é que o DLC faz isso sem abrir mão de ser uma experiência narrativa. Dito isso, eu definitivamente não sou o tipo de pessoa que gosta de repetir a mesma coisa várias vezes.

Prey: Mooncrash, Delfos
Boa sorte ao encontrar este bicho.

Normalmente os DLCs se limitam a serem mais do mesmo. Os melhores são um mais do mesmo caprichado. Então eu admiro a criatividade da Arkane Studios em criar uma experiência bastante diferente do jogo base, ainda mantendo suas principais características. Se você gosta deste tipo de experiência, Mooncrash é uma boa pedida.