Depois do fofusco Stardust, Neil Gaiman, a ponta mágica do triângulo de grandes quadrinhistas, volta ao cinema em uma nova aventura meiga e bilu-bilu, desta vez protagonizada por uma menininha chamada Coraline.
Coraline é uma miúda solitária e infeliz. Seus pais não dão atenção a ela, então a pobrecita é obrigada a brincar sozinha. Um dia, a guria acha em sua nova casa uma porta secreta. Curiosa que só ela, nossa amiga acaba entrando lá e descobre um novo mundo. Um mundo bem parecido com o nosso, com a única diferença de que lá tudo é perfeito. E lá ela pode, finalmente, ser feliz.
Aposto que qualquer delfonauta ligado em contos de fadas já sacou que essa história é um plágio uma homenagem a Alice no País das Maravilhas. Tem até um gato falante que explica todos os fnordianos planos malignos do tal Mundo Secreto. FNORD!
Apesar da falta de criatividade do nosso amigo Novo Galmão, o filme é bem bonitinho e agrada bastante. A quase extinta animação stop-motion em massinha, então, dá um charme todo especial. O mesmo não pode ser dito do 3D, que é quase inexistente (a maior parte dava até para assistir sem óculos). Sério mesmo, o 3D aqui é tão inexistente que dá na mesma assistir numa sala 3D ou 2D, então escolha a de sua preferência.
Se você é fã de histórias bonitinhas, de Alice no País das Maravilhas ou até daquele gênero meio fofo meio assustador na linha de A Fantástica Fábrica de Chocolate, não perca. Coraline foi feito para você.
Curiosidade:
– O diretor Henry Selick é o mesmo de O Estranho Mundo de Jack. Não é por acaso que o negócio tem a maior cara de Tim Burton, né?
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