Co-criador do Homem-Aranha faz pipi na foto de Joe Quesada

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Senhoras e senhores, preparem-se para a briga do século! De um lado, o matador de velhinhas, o destruidor de casamentos, o assassino de continuidades, Joe Quesada! Do outro, uma lenda da Era de Prata dos quadrinhos, o homem que criou o Homem-Aranha e o Dr. Estranho, Steve Ditko!

Dikto se revelou bem incomodado com relação a algumas declarações atribuídas ao editor-chefe da Marvel nos fóruns do Newsarama. Em específico, esta aqui, referindo-se às pessoas que reclamam das bobagens que as Guerras Civis, Uns Dias a Mais e Casas do Magneto fizeram com os mutantes e o aracnídeo favorito dos quadrinhos:

Quando perguntado a queima-roupa por um fã se as coisas no Universo Marvel algum dia voltarão ao normal depois de serem ‘ferradas’ por House of M e Guerra Civil, Joe Quesada disse, ‘esses brinquedos são feitos para serem quebrados. Se contássemos apenas histórias que mantenham o status quo, ninguém estaria nesta sala, e eu estaria desempregado. Eles foram criados para serem jogados contra a parede, esmagados uns contra os outros e reconstruídos’“.

Segundo a coluna Lying in the Gutters desta semana, Steve Ditko, um amante dos quadrinhos, discorda de Quesada.

O próprio Quesada é o último conceito de ‘status quo’, uma mudança de equipe editorial diferente que mantém o mesmo ‘status quo’ editorial, a mesma ‘licença’ da mesma ‘autoridade’ dos anti-heróis originais… Indo além das confissões explícitas de Quesada sobre ‘esmagar’, ‘quebrar’ ‘brinquedos’, sua confissão revela claramente, expõe, a fonte, a verdadeira origem e aquele que primeiramente assumiu a autoridade, o poder, e que pela primeira vez iniciou, praticou, a ideia de que um herói é um ‘brinquedo’ a ser ‘esmagado’, ‘quebrado’, como uma tarefa contínua de uma linha editorial anti-heróica… Se nenhum A é A, não há identidade e nada é ou pode ser o que é, então nenhuma palavra do que Joe Quesada diz é a palavra que ele disse“.

Um comentário bem enigmático e filosófico, mas toca num ponto chave: até quando pode-se brincar com a história de um super-herói? A partir de que ponto ele se torna irreconhecível? Vale lembrar que as melhores histórias são feitas expondo a filosofia e explorando o universo dos personagens, não aquelas que modificam sua origem. Não há reformulação que substitua um bom roteiro.

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Homero de Almeida
Ao contrário dos outros delfianos, Homero não tem pretensões de dominação global. Ele se contenta apenas em dominar a rede mundial de telecomunicações, principalmente a internet. Afinal, conhecimento é poder. Entre outros planos, ele pretende ter uma noite de amor gostoso perto da lareira com a Natalie Portman (ao contrário do que diz o Corrales, ele acredita que ela agüentaria levar um caprichado tapão na bunda), cantar Valhalla junto com o Hansi Kürsch, xingar o antigo professor de Computação Gráfica e deixar de ser gordo. Ah sim, ele também quer dar um chute na bunda do Bill Gates.