Em 1991, foi lançado para Mega Drive The Amazing Spider-Man vs The Kingpin, a primeira aventura do Homem-Aranha nos consoles de 16-bit.
Sinceramente, não era um jogo muito bom. Ele era sério demais para algo baseado no amigão da vizinhança e, embora contasse com vários vilões clássicos dos gibis, não chegava a empolgar.
SPIDER-MAN VS THE KINGPIN
Porém, ele me empolgava pelo seu potencial. Logo no começo do jogo, você encontrava um ladrão tentando roubar a bolsa de uma velhinha que pode ou não ser a Tia May.
Você salva a velhinha e, a partir daí, pode começar a história propriamente dita.
Ou então… você pode ficar nessa tela inicial brincando de Homem-Aranha. Dá para escalar o prédio ou se balançar nas teias. E devo dizer que eu me diverti mais fazendo isso do que com o jogo em si. No vídeo abaixo, você consegue assistir a esta introdução, mas o jogador passa rapidamente por ela, sem parar para brincar.
Eu era uma criança de bochechas rosadas e sonhos ainda não destruídos. Tinha muito tempo livre e poucos jogos. Spider-Man vs The Kingpin era um jogo de ação 2D bastante estruturado, que dava pouquíssimo espaço para você de fato brincar de Homem-Aranha. A não ser neste início, em que você era livre para se balançar para lá e para cá até literalmente encher o saco.
O PRIMEIRO JOGO DE HERÓIS EM MUNDO ABERTO
Só 13 anos depois, em 2004, foi lançado Spider-Man 2 para o PS2, baseado no filme de Sam Raimi. Foi o primeiro jogo de um super-herói na fórmula de mundo aberto, e foi um sucesso de crítica.
Eu critico bastante os jogos de mundo aberto, muito porque atualmente existem poucas opções de games de alto orçamento que não seguem esta cartilha. Porém, é inegável que se tem uma IP que realmente justifica o gênero é o Homem-Aranha. Afinal, quem nunca sonhou em se balançar pelas teias em Nova Iorque?
Esta semana teremos o lançamento de Marvel’s Spider-Man, o blockbuster da tremendona Insomniac exclusivo para PS4. Já deu o embargo, mas eu ainda não estou pronto para dar uma opinião elaborada sobre ele. Devo terminar em breve, então aguarde uma tradicional resenha delfiana caprichada para os próximos dias. Spoiler: é bom. Muito bom.