Bem-vindo a mais uma daquelas resenhas onde, quando o CD foi recebido, ninguém aqui nunca tinha ouvido falar da banda. A capa feia não fornece exatamente o melhor cartão de visitas para um grupo desconhecido, mas o fato de as letras serem cantadas em alemão já atiçou a minha curiosidade.
Depois de uma introdução bem mequetrefe, cheia de barulhinhos, a primeira faixa, Adrenalin já dá bem a entender o que vem por aí. Riffs bem do jeito que eu gosto, bangueáveis e pesados. O timbre da guitarra, contudo, tinha um quê de eletrônico, o que é complementado pelo monte de barulhinhos. Já o vocal lembra bastante o do Rammstein, tanto pelo timbre quanto pelo fato de ser cantado em alemão. Aliás, é quase impossível não lembrar de Rammstein, já que o Antikörper é muito parecido com a banda que abriu para o Kiss aqui no Brasil há quase 10 anos.
Nas músicas mais agitadas, como a própria Adrenalin ou Entlassen, eu até achei o som bem legal. Meu problema com o álbum são as músicas mais lentas, que parecem um Black Sabbath eletrônico ou talvez algo numa linha mais Marilyn Manson. E, se efeitos eletrônicos não me agradam, essa lentidão me desagrada ainda mais.
No final das contas, para o meu gosto musical, Antikörper trata-se de um álbum mediano. Mas acredito que, se você gosta das referências supracitadas, pode ser uma adição para a sua discoteca. Só não espere por nada original.