Todo Mundo em Pânico 3

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Na natureza nada se cria, tudo se copia. Este jargão pode ser facilmente aplicado à industria cinematográfica. Basta observarmos a quantidade de filmes que se apropriaram do efeito bullet-time criado por Matrix para percebermos quão verdadeira é esta frase.

Curiosamente, um dos estilos mais engraçados do cinema hollywoodiano é justamente a paródia, cujos representantes apropriam-se de cenas clássicas/assustadoras/dramáticas para fazer o espectador rir.

Todo Mundo Em Pânico 3 se encaixa perfeitamente neste gênero. Sua paródia já começa no cartaz do filme, que se aproveita da atual onda de trilogias (Matrix e Senhor dos Anéis, por exemplo).

A estória do filme é irrelevante e, em grande parte das vezes, nem faz sentido. O roteiro aqui consiste em apenas uma mera desculpa para as piadas serem apresentadas ao espectador, mas para aqueles que se interessam, aí vai: dos personagens conhecidos, estão de volta apenas Cindy (Anna Faris) e Brenda (Regina Hall). Cindy se tornou uma atrapalhada jornalista que está investigando círculos misteriosos que apareceram em uma fazenda. Logo, fica sabendo da existência de uma fita que mata aqueles que a assistirem em sete dias. Cabe a ela desvendar a relação entre os dois acontecimentos sobrenaturais. Mas isso é o de menos, pois o que importa mesmo são as consecutivas tiradas com filmes como Os Outros, 8 Mile – Rua das Ilusões, O Chamado e, quem diria, Matrix.

Quem gosta de paródias e assistiu aos filmes supracitados com certeza vai se divertir bastante. Quem não assistiu (existe alguém que não assistiu Matrix?), também vai achar graça nas piadas que vão na linha de Corra Que a Polícia Vem Aí, que, assim como Todo Mundo Em Pânico 3, também tem direção de David Zucker.