Um Homem de Sorte

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Vivemos a época dos remakes e adaptações cinematográficas. Pior que isso, no entanto, são as constantes refilmagens de filmes vendidas como novas obras. Um Homem de Sorte é um desses casos.

Zac Efron, famoso por ter atuado em obras de qualidade incontestável, como High School Musical, é um militar que encontra a foto de uma garota no campo de batalha. Sem conseguir encontrar o dono, acaba ficando com ela e começa a considerar a foto um amuleto de sorte. Após a guerra, resolve procurar a tal moçoila para agradecê-la por tê-lo mantido vivo.

Temos aqui o mais tradicional e batido filme de amor. Do início com os protagonistas se estranhando à reconciliação em tons de sépia, passando pelo obrigatório clímax durante uma noite tempestuosa, Um Homem de Sorte não poderia ser mais básico nem se fosse escrito por um estudante de roteiro no primeiro dia de aula.

Você literalmente já viu este filme, e não me refiro apenas à tradicional estrutura “cara conhece mina, cara perde a mina, cara recupera mina e eles vivem felizes para sempre”. Não, tem cenas e piadas aqui que já foram usadas muitas vezes na história do cinema. Ligue a TV agora em um canal de filmes e provavelmente estará passando um igualzinho a este. E Um Homem de Sorte não faz nada que o destaque da manada.

Justiça seja feita, no entanto, ele também não faz nada particularmente errado. É apenas básico, óbvio, clichê e sem criatividade. É um filme destinado a ser esquecido por todas as pessoas que o assistirem, salvo as ninfetas que cresceram curtindo High School Musical e que vão ao cinema por causa do Zac Efron.

O filme foi feito sob medida para essas ninfetas, adolescentes apaixonadas e excessivamente românticas e, como tal, só deve agradar mesmo a elas. Assim, se você não tiver 15 anos nem for apaixonado pelo Zac, é melhor evitar.